sexta-feira, 10 de julho de 2009

Portugal fica pelas Meias

(imagem retirada de: www.abola.pt)


A selecção nacional de Hóquei em Patins não consegui bater nas Meias-Finais, a congénere espanhola (2-1), num jogo mais uma vez influenciado pela dupla de arbitragem.
Portugal entrou bem na partida com Valter Neves a tentar marcar cedo mas sem sorte. O primeiro caso da partida foi logo 6 minutos, cartão azul para Ricardo Barreiros numa falta inexistente, livre directo para os espanhóis. Gual não foi no entanto capaz de bater o guardião Ricardo Silva, que evitou o primeiro golo da partida.
Aos 7', Portugal teve a melhor oportunidade de todo o encontro, uma grande penalidade que poderia dar a vantagem aos comandados de Luís Sénica. Mas o atacante luso não foi capaz de bater o guardião espanhol e Portugal perdia a grande oportunidade. Não marcou Portugal, marcaram «nuestros hermanos» dois minutos depois, Pedro Gil, velho conhecido dos portugueses, rematou de força exemplar para o primeiro golo da partida.
Portugal não baixou os braços e foi sempre uma equipa agressiva até ao final da primeira parte, com Luís Viana a ter mais uma boa chance mas o guarda-redes Fernandez estava lá para evitar o golo luso.
A arbitragem decidiu "mostrar-se" logo no inicio do segundo tempo. Mais uma falta muito discutível de Caio, que acabou por levar cartão azul, segundo da noite para os jogadores nacionais. Torra cobrou a falta mas também ele não foi capaz de bater Ricardo Silva que tentava corrigir erros alheios. Valter Neves, pouco depois, recebe o segundo amarelo da partida e consequente cartão azul. Este começo tumultuoso afectou animicamente tanto os jogadores em campo, como toda a equipa técnica que estava privada de jogadores importantes devido a situações no mínimo duvidosas.
Aos 28 minutos, em resposta a um ataque falhado pela selecção nacional, os espanhóis marcam o 2-0, Josep Maria Ordeig rematou potente e fez o golo que se previa ser o tento do descanso. No entanto, os jogadores portugueses fizeram a pressão final, tentando marcar e relançar o encontro quando ainda faltavam 12 minutos de jogo.
Ricardo Pereira teve uma clara oportunidade aos 32' mas mesmo em frente à baliza de Fernandez, o hoquista do Benfica rematou por cima. A seis minutos do fim, surge o golo português, Bargalló fez falta sobre o atacante Caio e o próprio cobrou o livre directo, de forma fantástica, e diminuiu a vantagem espanhola que era enganadora, no que diz respeito à qualidade do hóquei apresentado em Vigo.
Os últimos minutos foram de domínio luso, com os espanhóis a sentirem a pressão, o que resultou em vários passes falhados na parte final do encontro. Este esforço final não chegou para que chegasse a mais um golo e foram os jogadores da casa que fizeram a festa no final.
Portugal acabou derrotado mas fez uma partida bastante competente num jogo que não teve uma dupla de arbitragem ao nível da exigência de uma partida entre velhos rivais. Portugal pode mesmo queixar-se de um Mundial muito atribulado, com decisões que prejudicaram o percurso nacional em terras espanholas.

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